A Sétima Arte
Hoje, o cinema
baseia-se em projeções publicas de imagens animadas. O cinema nasceu de varias
invenções que vão desde o domínio fotográfico até a síntese do movimento
utilizando a persistência da visão com a invenção de jogos ópticos. Dentre os
jogos óticos inventados vale a pena destacar o “taumatrópico”, que é um disco
de papelão com uma imagem em cada lado, é preso a dois pedaços de barbante.
Quando as cordas são torcidas rapidamente entre os dedos as imagens dos dois lados
parecem se combinar em uma graça aos princípios da persistência da visão.
Em 1876, Edward,
James e Muybridge fizeram uma experiência: primeiro colocou 12 e depois 24
câmeras fotográficas e através de um praxinoscópio pode recompor o
movimento. Em 1891, Thomas Edison inventou o “cinematógrafo”, que seria o
antepassado da maquina de filmar. Depois inventou o cinescópio, que é hoje
frequentemente usado para designar um écran de televisão. Mas foram os irmãos
Lumière, franceses, inventam o cine mastógrafo em 1895 e logo no mesmo ano o
britânico Robert Wilian Paul cria o teatrófago ou animatrófago, aparelho de
projeção em tela.
Em 1895, o pai
dos irmãos Lumière, Antonie, organizou uma exibição pública paga de filmes no
dia 28 de dezembro no Salão Grand Café de Paris. A exposição foi um sucesso. Na
década de 20, assim sendo 30 anos de filmes eram praticamente silenciosos sendo
acompanhados muitas vezes por musica ao vivo, outras vezes de efeitos especiais
e narração e diálogos escritos presente entre cenas.
Somente em
1907, os irmãos Lafitte criaram os filmes de arte na França com a intenção de
levar as classes mais altas ao cinema, já que estes pensavam que também para as classes menos favorecidas cultural e
economicamente, que também tivessem este
direito a esta diversão. Até esta época, Itália e França tinham cinema mais
popular e poderoso do mundo, mas com a Primeira Guerra Mundial, a industria
européia de cinema foi arrasada. Os EUA começaram a destacar-se no mundo do
cinema fazendo e importando diversos filmes. Thomas Edison tentou tomar o
controle dos direitos sobre a explora cão do cinematógrafo. Alguns produtores independentes
emigraram de Nova York à costa oeste em um pequeno povoado chamado
Hoelywoodland, graças a Griffith, que já o sugeria. Ali encontrou condições
ideais para rodar: dias ensolarado quase todo o ano, diferentes paisagens que
puderam servir como locações e quase todas as etnias como, negros, brancos,
índios, latinos, indianos, índios orientais, um banquete de coadjuvantes. Assim
nasceu a chamada “Meca do Cinema” e Hollywood se transformou no mais importante
centro da industria cinematográfica do planeta.
Nos anos 40, a Segunda Guerra Mundial
fez com que a Inglaterra e Estados Unidos produzissem vários filmes com apelo
patriota e que serviram de propaganda de guerra. No Brasil, no inicio dos anos
50, foi o marco da chanchada brasileira uma enorme reviravolta. Embora a
Atlântida tenha se consagrado na década anterior como uma das mais fortes
industrias cinematográficas do País, sendo assim as produções eram um tanto
desleixadas. Os estúdios estavam mal acomodados, os equipamentos sem manutenção
necessária e os atores recebiam quantias ínfimas pelo árduo trabalho de
interpretar com condições precárias.
O cinema
brasileiro hoje, Pedro Butcher explica que o cinema teve uma “Retomada”, nome
dado ao cinema brasileiro atual, a partir da recuperação da produção
cinematográfica no Brasil de 1993 e 1994, em um processo que gerou filmes de
grande impacto, como “Central do Brasil” e “Cidade de Deus”. Com esse estimulo
surgiram muitos cineastas e permitiu a continuidade do trabalho de vários
diretores veteranos. Inclusive Pedro Butcher, critico de cinema da Folha de São
Paulo e editor do site Filme Brasileiro.
O cinema é
considerado a 7º Arte desde os tempos mais remotos levou conhecimento, cultura
e diversão a muitas gerações. Eu desde criança gostava de ir ao cinema, nas
“Matinês”, aqui em Novo
Horizonte, e sinto muita saudade quando passo e olho, o
prédio onde existem hoje lojas, local onde foi o cinema.
Acompanhando a
reportagem do jornal Liberdade, de 8 de julho, em que através de trabalho incansável de Autoridades
Administrativas locais, Novo Horizonte ganhou dos Órgãos Estaduais, equipamento
de cinema, e assim as novas gerações irão apreciar o cinema e as antigas gerações,
ao assistirem filmes irão como eu voltar no tempo e se lembrarem com saudades e
lembrarem-se do Cinema de Novo Horizonte. Parabéns a todos nós, por mais esta
conquista.
Regina Régia