sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

O Futuro na genética


“ Tem muitos nomes o futuro. Para os fracos é o inatingível. Para os temerosos é o desconhecido. Para os arrojados é a oportunidade”. (Vitor Hugo)
O homem no desenvolvimento da tecnologia avançada, esta ganhando cada vez mais espaço em uma revolução silenciosa da qual não estamos dando conta.
Os filmes de ficção que víamos como acontecimentos futuristas, já estamos vivendo no presente, mas só que não sabemos como será o resultado benéfico para a humanidade. Sempre o arrojado nos deixa com o pé atrás.
O cientista Roberto Lent, nos dá um alerta. As pessoas tendem a imaginar que as descobertas feitas com base nas técnicas de mapeamento e registro cerebral são coisas de ficção cientifica. Eram, ma não são mais. Já está disponível a tecnologia para que uma empresa possa recrutar profissionais baseando-se em como o cérebro dos candidatos reage diante de um problema que, por exemplo, envolva um julgamento moral.
Discutem-se muito os limites éticos da genética porque o assunto está na ordem do dia. No entanto, a neuroética é tão ou mais vital porque envolve a mente humana. Prever com segurança a possibilidade de alguém ter uma doença degenerativa. Disso acarreta conseqüências para as pessoas.
Ao lidarmos com o cérebro, estamos falando daquilo que é mais humano e individual nas pessoas. Envolve um profundo debate filosófico e existencial. Os cientistas, tem o dever de investigar a natureza e informar ao público o que está sendo descoberto, mas é a sociedade que deve discutir os limites éticos da questão. Não há problemas éticos quando se desenvolve uma técnica para tratar de doenças.
Mas surge o problema ético quando a técnica é usada para aprimorar o que é normal, uniformizar o que é diverso, enfim, mudar a natureza humana. Precisa ter muito cuidado para não cairmos num abismo e ressucitamento de praticas condenáveis, como foi uma das aberrações ética dos nazistas. Pode existir riscos.
Esses métodos é uma temeridade se considerar como uma função cognitiva correta em um grupo de pessoas. Se tratado do ponto de vista generalizado, quando se trata de cérebro humano, é um risco imenso, pois cada individuo é diferente do outro.
Onde esta o perigo maior? Pouquíssimas pessoas têm ou tiveram o cérebro monitorado, e essas práticas não devem se popularizar tão cedo. Do ponto de vista técnico, nada impede que um centro hospitalar se proponha a liberar cirurgicamente as pessoas de m´s lembranças e emoções amargas. Embora não se faça isso sem efeitos colaterais graves, a verdade é que não há nenhuma norma a respeito. Não há regras porque a sociedade não discute a questão.
Tudo isso víamos como futuro, mas já esta vibrante em nosso presente. A implantação de chip, esta ai para quem quisê-lo implanta-lo em sua magnitude.
A medicina já está deixando de ser curativa para ser cosmética. Um exemplo o Viagra, do Prozac e do Botox, são ferramentas cosméticas. A sociedade enfrenta muitos problemas de saúde e psicológicos. Será que esta é a maneira certa da sociedade circunscrever os seus problemas? É preciso definir se o cérebro é a causa ou consequencia das propriedades da mente humana. O que o cérebro produz?
O cérebro produz as capacidades mentais fortemente influenciado pelo ambiente. Então é ao mesmo tempo causa e consequencia. Devemos ter muito cuidado com toda essa transformação não tornarmos desumanos, nos tornando robôs. Mas isso já esta no auge, pois já estão fabricando robôs perfeitos parecidos com o homem, com perfeição. Temos cursos acadêmicos de Robótica. A era da evolução chegou e , nós temos que aceitar essa modernidade, porque essa nossa era é a da evolução cibernética. Isso acho uma maravilha.
Regina Mercia sene Soares-

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