terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

"Teoria do Flogistico"





O mistério do fogo foi objeto de especulação filosófica. Muitas teorias surgiram para explicar o que ocorre com os materiais no momento em que entram em combustão. Esse nome era usado no século XVIII, para uma suposta substancia que surgia durante os processos de combustão. Essa teoria desenvolvida pelo químico e físico alemão Georg Ernst Stahl (1660- 1734).
As matérias combustíveis, como carvão ou madeira, eram ricos em combustão, o que sobrava não continha mais Flogistico e, portanto, não poderia mais queimar. A oxidação dos metais também envolvia a teoria do flogistico. Carvão vegetal também perde peso com a combustão, o que reforçava a teoria  de Stahl.
Mas o químico Frances Lavoisier (1743- 1794) demonstrou que o ganho de peso quando um metal, se oxidava, em um recipiente também que a presença de oxigênio era imprescindível na combustão, e que nenhum material queimava na ausência de oxigênio. Assim abandonou –se a teoria do flogistico, que na verdade não existe e em seu lugar ficou a descoberta de que a combustão é apenas uma reação com o oxigênio, prescindindo da existência de qualquer substancia como o flogistico.

Mitologia Grega

Era muito importante na religião grega, principalmente nas cidades onde a pratica da manufatura era intensa como, por exemplo, a cidade de Atenas. Na Mitologia Grega , Hefesto era o deus do trabalho, do fogo, dos artesãos, dos escritores e da metalurgia.
Hefesto tinha uma grande capacidade de criação. De acordo com a mitologia, foi ele que fez o escudo de Zeus, usado na batalha  contra os titãs. Ele também construiu para si um lindo e grande palácio de bronze.

A Selva dos Mitos

Quase todos os povos indígenas brasileiros, contam preciosas historias sobre a origem do fogo. Muitos relatam incêndios, que teriam destruído a terra, assim como na historias de inundações e dilúvios que exterminaram a humanidade. Das épocas antigas, já vem os mitos, como fenômenos climáticos arcaicos, como a destruição das florestas pelo fogo, ou com, ou a criação de desertos.
Muitos historiadores  como Malinowski, o historiadores romeno norte-americano Mircea Eliades (1907-86), como também Freud quanto Jung, utilizaram largamente os mitos em seus trabalhos, as teorias dos mitos que foram fundamentais para a humanidade.
O fogo foi conclusivo para a mudança de habito na alimentação ou cultural. Levi-Strauss afirma que usa as categorias empíricas como cru e cozido, fresco e podre, molhado e queimado. No seu ensaio poético e profundo sobre o grande antropólogo, decorre sobre este assunto, em seu livro de Octavio Paz de(1967)

Conclusão

Na teoria Flogistica, explica sobre os materiais em combustão entre a matéria prima madeira e carvão, que para entrar em combustão precisa da  reação do oxigênio, em qualquer substancia como o flogistico, vemos então ai uma reação química, descoberta por cientistas da física e da química. Mas desde a mitologia grega, os deuses já conheciam o fogo e trabalhava com ele, moldando metais, e fazendo trabalhos metalúrgicos. Temos também a historia dos indígenas brasileiros sobre a origem do fogo, desde a épocas remotas. O fogo foi uma descoberta que revolucionou o mundo, mudando costumes, tanto na parte de desenvolvimento como na parte de destruição. O que vemos hoje florestas sendo dizimadas pelo fogo, um a verdadeira catástrofe. De uma grande descoberta, transformou-se em calamidade. E nosso planeta terra, esta sofrendo com essa tamanha destruição.

Regina Mercia Sene Soares


A Historia Sempre Traz Curiosidade




            Rômulo e Remo. Arqueólogo romanos descobriram a gruta onde, segundo a lenda, os gêmeos que fundaram Roma teriam sido amamentados pela loba. Todos os anos acontecia uma festa no local.
            O lugar se parece com uma caverna. A gruta de dimensões imponentes, de nove metros de diâmetro por sete de altura, tem paredes decoradas com conchas e afrescos geométricos.
            No centro uma grande pintura, uma águia branca sobre um fundo de céu azul. Descoberta em novembro passado, essa sala subterrânea que fica no centro de Roma, lembra os hipogeus egípcios que serviram de ultima residência para os nobres.
            Porém não é um monumento funerário. Ao contrario, de acordo com os arqueólogos que a encontraram, encabeçados pelo professor Giorgio Croci, é a Lupercal, a gruta mística onde os gêmeos Rômulo e Remo tiveram sidos amamentados por uma loba.
            A localização do sitio, sob o palácio de Augusto, que se proclamava o novo Rômulo, coincide com o local de culto mencionado por Denis de Halicarnasso, historiador grego do século I antes de Cristo.
            Para o arqueólogo Andréa Carandini, a identificação dessa caverna com a Lupercal mencionada pelo autor do artigo não da margem de duvidas. A águia branca pintada sobre o fundo de céu azul é o símbolo imperial.
            Prova que o imperador incorporara o seu palácio a esse lugar altamente simbólico da história romana. Voltemos à lenda Rômulo e Remo, filhos da vestal Réia Silvia e do deus Marte, foram colocados em uma cesta e jogados no rio Tibre por um rei usurpador que esperava assim livrar-se deles.
            Após a cesta encalhar na margem do rio, eles foram amamentados por uma loba, e, em seguida, recolhidos e criados pelo pastor de ovelhas Fausto. Quando tornaram-se adultos, os dois irmãos decidiram fundar uma cidade sobre o monte Paladino, no lugar onde o Tibre os havia deixado.
            Designando rei por sorteio Rômulo traçou com o arado um sulco para marcar os limites da futura cidade. Adota-se geralmente 753 a. C. como o ano da fundação de Roma Essa data é comprovada pelas descobertas arqueológicas de 2005 que permitiram desenterrar, perto do Fórum, os vestígios de um palácio do século VIII antes da nossa era.
            Segundo outros historiadores o surgimento de Roma, foi  da unificação de aldeias latinas pela ação dos etruscos no século VII a. C. Na tradição literária o fundador da cidade teria sido Rômulo e seu irmão Remo, seriam descendentes de Enéias, filho de Anquises rei de Tróia, e da deusa Vênus, e  Afrodite para os gregos.
            Na adolescência os irmãos  gêmeos assassinaram Amulio e devolveram o trono para o avô. Como recompensa receberam de presente as terras onde, depois de matar o seu irmão em uma briga, fundou em 753 a. C, a cidade de Roma e proclamou-se rei.
            Aqui temos duas versões sobre a descendência de Rômulo e Remo quanto as origem paternas e materna, quanto a fundação de Roma o dado sobre a data de fundação, coincidi 753 a. C., a história é pesquisada de vários maneiras e muitas vezes nos traz versões diferentes.    

Regina Mercia Sene Soares

A Arte de Escutar



         A comunicação é o miolo ou o tutano de todo comando ou liderança. A mesma, não é uma troca ou permuta de opiniões entre pessoas, mas um intercambio cujo propósito é gerar uma ação, trabalho, campanhas, enfim empreendimentos.
Um dirigente ou líder deve ser capaz de dar a conhecer suas idéias e por sua vez, deve entender ou ter habilidade para entender ou interpretar as idéias dos demais podendo condizentemente, posteriormente guiá-lo ou comanda-lo.
        
Nas relações humanas, a maioria das divergências e desacordos, se originam pela falta de entendimento entre as companheiras ou companheiros, ou seja sintetizando, entre as pessoas.
         A “comunicação” é difícil, é uma arte. Exige algo mais do que um intercambio de sentimentos, de carinho, de afeto, de atitudes, de emoções, de compreensão. A empatia na comunicação, não consiste em ver as coisas desde o ponto de vista da outra pessoa e, estar conivente ou de acordo com ela.
        
Consiste na tendência para, sentir o que se sentiria caso se estivesse na situação e circunstâncias experimentadas por outra pessoa, é a habilidade para se entrosar bem, devendo-se estabelecer uma espécie de percepção e entendimento do comportamento do outro. Conduzindo a uma sensibilidade pelas suas necessidades e, uma flexibilidade com a finalidade de maneja-lo com justiça e objetividade.
         Significa entender e compreender ao congênere, mesmo que não aceite totalmente os pontos de vista ou posicionamentos. Isto é um pouco do segredo da comunicação. A compreensão e o entendimento de outrem conduz a estabelecer as maneiras básicas da compreensão afetiva.
        
Qualquer pessoa, tem uma serie de interesses inconsciente automatizado e criador para se proteger de idéias não desejadas. A empatia é a chave para penetrar através dessa cortina de ferro que seleciona às idéias de uma pessoa.
         Quando se conhecem os interesses de outro ente se expressam as idéias de acordo com isso, a comunicação se torna possível, simples, acessível e fácil. As idéias se expressam com palavras, mas estas são meras imagens daquelas. Enquanto não se conhece bem uma pessoa, sempre é e será difícil e imperfeita a comunicação.
        
A empatia deve ajudar a compreender de, como é uma pessoa e atingi-la, falando ao coração. E somente isso é comunicação. Devemos sempre aplicar a difícil arte de “Escutar e Ouvir”.
         Vamos praticar a Arte de Escutar. Não temos que ter medo de ouvir ou escutar, mesmo que seja difícil. Dessa forma você descobrira muitas coisas que não percebia antes. Escutar é receber. Se sabe escutar, sabe receber sabedoria e informação. Quem tem sabedoria e informação, normalmente sabe o que falar. Portanto, a boa escuta precede a boa comunicação, e é uma arte básica para os dias de hoje.

Regina Mercia Sene Soares-

Como eu reconstruiria o mundo?




“Com  grande  beleza...
Onde a honestidade
Seria priorizada...
E por todos os seres
Consagrada...
Pois a vida seria
Florida...
Onde o homem
Com o amor
Resplandeceria...
E assim a vida
Maravilhosa
Continuaria!”

Regina Mercia Sene Soares
26/02/2013


Tolices


O engano esta no coração, como a vaidade, o egoísmo e a mesquinharia. Quando tudo isso esta preenchendo o coração, é porque ele esta sendo influenciado por  estes tipos  de tentações. Nunca deve-se permitir que  tais sentimentos devam  preencher, a nossa emoção e, deve livrar-se o coração destas negatividades. As influencias destas tentações, fazem  com que nele, seja a morada desses sentimentos negativos, então deve-se, colocar nele a sabedoria.  Para que não sejam predominadas na vida essas atitudes negativas, que possam prejudicarem a vida.

            O coração deve estar cheio de amor, prevalecendo nele um amor puro e verdadeiro. De nossa boca só deve sair boas palavras. Quando o coração hospeda palavras de duvidas, ou de queixas, estamos deixando o desanimo tomar conta de nós. Quando isso acontece devemos, abrir todas as portas e janelas, de nosso ser, para que a vida brilhe em todos os sentidos e, assim ultrapassaremos todos os momentos difíceis.

Nossa palavra e o nosso sentimento, é como o plantio do bem e do mal. Devemos estarmos sempre ligados na fonte da esperança, onde ali jamais seremos derrotados, mas vencedores com sabedoria. As intempéries da vida, se vence com a sabedoria, com amor, quando perdoamos alguém que nos magoou, e quando vivemos bem com o nosso próximo. Como os dizeres de Benjamim Franklin “O coração de um homem tolo esta em sua boca, mas, a boca de um homem sábio esta em seu coração”

Regina Mercia Sene Soares
26/02/2013

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Biografia de Cecilia Meireles


Biografia de Cecília Meireles

Cecília Meireles, nasceu em 7 de novembro de 1901. Ela era filha da professora municipal Matilde Benevides, viúva do senhor Carlos Alberto de carvalho Meireles, ex funcionário do Banco do Brasil. Nasceu no Rio de Janeiro. Como perdeu os pais muito cedo foi criada pela avó materna, de origem açoriana, dona Jacinta Garcia Benevides. Cecília freqüentou o curso primário na Escola Estácio de Sá, recebendo em 1910, ao final dos quatro anos , das mãos de Olavo Bilac, inspetor escolar do distrito, uma medalha de ouro com seu nome gravado. É o premio por seu esforço durante todo o curso, sempre com notas máximas, ou seja, “distinção e louvor”.

A poesia e a educação

Em 1917, tendo cursado a Escola Normal do Instituto de Educação do Rio de Janeiro, Cecília diplomou-se como professora. A mesma fascinação ao saber conduziu  ainda jovem para o estudo de línguas , para o Conservatório Nacional de Musica, onde tem aulas de canto e violino. Enquanto isso, forjava-se a poesia, que, desde cedo, compunha cantigas para os brinquedos e, desde a escola primaria,  fazia versos, o que não quer dizer que escrevesse poesias.
Terminado o curso normal, Cecília começa a lecionar, publicando, em 1919, seu primeiro livro de poemas, Espectro. Em 1922, casa-se como português Fernando Correa Dias, artista plástico, não abandonando, contudo, as atividades profissionais. Em 1923, publica  sua segunda obra, Nunca Mais... e Poemas dos Poemas.
Teve três filhas, Maria Elvira, Maria Matilde e Maria Fernanda. A poetisa prossegue sua caminhada, produzindo, em 1925, Balada para El-Rei. Por sua vez, a educadora dá ao publico, em 1927, Criança, meu Amor, prosa poética, mais tarde indicada oficialmente como livro de leitura nas escolas.
 Em 1929, Cecilia Meireles candidata-se à cátedra de literatura da escola Normal, apresentando a tese “O Espírito Vitorioso”. Dedicou-se também na tarefa de renovação educacional. Datam do período 1930/1934- sua colaboração diária sobre educação para o Diário de Noticias, do Rio de Janeiro. Em 1934, convidada para organizar um Centro Infantil no Pavilhão Mourisco, em Botafogo, surgindo assim a primeira biblioteca infantil.

Viagens , Conferencia, Jornalismo

Cecilia Meireles foi convidada pelo governo português, para ir para Portugal. Em Coimbra e Lisboa, difunde a cultura nacional, realizando uma serie de conferencias, nas quais discorre sobre aspecto de nossa literatura e de nosso folclore. Ao regressar, em 1935, seu marido suicidou.
Cecília amplia suas atividades profissionais: ministra aulas de Literatura na Universidade Federal Luso-Brasileira e de Técnicas e Criticas Literária na Universidade Federal da então capital da Republica; discorre sobre o folclore no período carioca. Escreveu também para o Correio Paulistano, de São Paulo; dirige a revista Travel in Brazil, no Departamento de Imprensa e propaganda do Rio de Janeiro.
Ela professora e jornalista.

Reconhecimento da Academia

Em 1938 iniciou-se uma nova etapa de Cecilia Meireles, com seu livro, Viagem, recebe da Academia de Brasileira de Letras o Premio de Poesia. A poetisa é agora reconhecida oficialmente. Casou em 1940, com o professor Heitor Grillo, constituiu um novo lar. Brilha a profissional, lecionando Literatura e Cultura Brasileira na Universidade do Texas, e fazendo conferencias sobre literatura, folclore e educação no México. Visitou também o Uruguai e Argentina. É intensa sua produção literária: em 1945, Mar Absoluto; em 1949, Retrato Natural, transmitindo a busca  e a perplexidade da poesia diante do enigma da existência humana.

Interesse pelo Folclore

Em 1951 participa como secretaria e membro da Comissão Nacional do Folclore, do I Congresso Nacional do folclore, realizado no Rio Grande do Sul. Desde sua infância Cecilia ouvia historias de sua avó, de sua pajé Pedrina. Ela visitou os Açores,percorrendo  também a França, a Bélgica e a Holanda. Ai escreve os Dozes Noturnos de Holanda e O Aeronauta, publicando-os em 1952.Depois de muitos anos de pesquisa, vem à Luz o Romanceiro da Inconfidência.

Viagens que a inspirou

É um período de grandes realizações. A convite do primeiro ministro Nehru, Cecilia vai á  Índia, onde toma parte em um simpósio sobre obras do Gandhi, recebendo o titulo de doutor honoris causa pela Universidade de Délhi. Ficou fascinada pelas coisas do Oriente, nascida na adolescência, encontra campo para a livre expansão da poesia. Surge então os Poemas Escritos na Índia e  parte das crônicas-evocações que constituem Giroflê, Giroflá. Nesta mesma ocasião Cecilia  compõe a “Elegia a Gandhi”, hoje traduzida para inúmeras línguas, inclusive as da Índia. Ao regressar passa pela Itália , onde extravasa sua emoção poética, escrevendo os Poemas Italianos.Também viajou para Porto Rico e Israel.

A volta para o Brasil

Voltou para o Brasil, em 1958, acompanha a publicação da primeira edição de sua Obra Poética, reconhecimento editorial de seu valor artístico. Em vida a poetisa publica ainda Metal Rosicler ( 1960) e Solombra (1963). Em 9 de novembro de 1964, em plena atividade literária, quando prepara o poema épico-lírico, em comemoração ao quarto centenário da cidade do Rio de Janeiro, a poetisa morre , deixando esta obra inacabada, junto a textos inéditos ainda por explorar.
Em 1965, recebe da Academia Brasileira de Letras , post mortem, o Premio Machado de Assis, pelo conjunto de sua obra. Consagra-se assim Cecilia Meireles, vendo gratificada a sua meta: “ Acorda criatura humana dessa espécie de sonambulismo em que tantos se deixam arrastar. Mostrar-lhes a vida em profundidade. Sem pretensão filosófica ou de salvação – mas por uma contemplação poética afetuosa e participante”.

Pesquiasadora:-Regina Mercia Sene Soares

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Engordar




Engordar jamais
linda e maravilhosa
devo ficar super  elegante
de uma formosura constante
para ficar glamorosa
desfilando na passarela
sempre altiva e bela!

Regina Mercia Sene Soares

Olhar


 
o olhar é profundo
mostrando de fundo
toda a beleza
da natureza

Regina Mercia

Borboleta



borboletas que voam
de um lada para o outro
são todas coloridas
enfeitando os jardins
passeando de flor em flor
enfeitando a natureza
com toda sua beleza!

Regina Mercia sene Soares

Araras Azuis




As araras azuis
Que enfeitam a natureza
Mostrando toda a sua beleza
Já estão em extinção
Porque o homem não tem coração
Mas vamos lutar por elas
Porque as araras são belas


Regina Mercia Sene Soares

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Palhaço


Mesmo abandonado
à própria sorte, esse
menino pinta seu rosto
e entra no palco do circo

Mas a vida do  palhaço
ganha a sua fama
e recebe os aplausos
da platéia...

Seu coração pode
estar triste mas ele
leva a alegria para
o povo sentado
na platéia...

Mas o palhaço vence
a tristeza e aprende
a dominar a dor
com todo o seu amor

Porque o palhaço tem
a arte de fazer
todos  gargalhar
e essas gargalhadas
saem da alegria que ele
transmite...

O coração do palhaço
é bom e ele anda pelo
mundo levando a alegria
pintando a sua cara para
fazer graça...

Tornando a razão do circo
porque circo que não tem
palhaço não tem graça
é ele que leva a alegria
com sua magia...

Regina Mercia Sene Soares

O Futuro na genética


“ Tem muitos nomes o futuro. Para os fracos é o inatingível. Para os temerosos é o desconhecido. Para os arrojados é a oportunidade”. (Vitor Hugo)
O homem no desenvolvimento da tecnologia avançada, esta ganhando cada vez mais espaço em uma revolução silenciosa da qual não estamos dando conta.
Os filmes de ficção que víamos como acontecimentos futuristas, já estamos vivendo no presente, mas só que não sabemos como será o resultado benéfico para a humanidade. Sempre o arrojado nos deixa com o pé atrás.
O cientista Roberto Lent, nos dá um alerta. As pessoas tendem a imaginar que as descobertas feitas com base nas técnicas de mapeamento e registro cerebral são coisas de ficção cientifica. Eram, ma não são mais. Já está disponível a tecnologia para que uma empresa possa recrutar profissionais baseando-se em como o cérebro dos candidatos reage diante de um problema que, por exemplo, envolva um julgamento moral.
Discutem-se muito os limites éticos da genética porque o assunto está na ordem do dia. No entanto, a neuroética é tão ou mais vital porque envolve a mente humana. Prever com segurança a possibilidade de alguém ter uma doença degenerativa. Disso acarreta conseqüências para as pessoas.
Ao lidarmos com o cérebro, estamos falando daquilo que é mais humano e individual nas pessoas. Envolve um profundo debate filosófico e existencial. Os cientistas, tem o dever de investigar a natureza e informar ao público o que está sendo descoberto, mas é a sociedade que deve discutir os limites éticos da questão. Não há problemas éticos quando se desenvolve uma técnica para tratar de doenças.
Mas surge o problema ético quando a técnica é usada para aprimorar o que é normal, uniformizar o que é diverso, enfim, mudar a natureza humana. Precisa ter muito cuidado para não cairmos num abismo e ressucitamento de praticas condenáveis, como foi uma das aberrações ética dos nazistas. Pode existir riscos.
Esses métodos é uma temeridade se considerar como uma função cognitiva correta em um grupo de pessoas. Se tratado do ponto de vista generalizado, quando se trata de cérebro humano, é um risco imenso, pois cada individuo é diferente do outro.
Onde esta o perigo maior? Pouquíssimas pessoas têm ou tiveram o cérebro monitorado, e essas práticas não devem se popularizar tão cedo. Do ponto de vista técnico, nada impede que um centro hospitalar se proponha a liberar cirurgicamente as pessoas de m´s lembranças e emoções amargas. Embora não se faça isso sem efeitos colaterais graves, a verdade é que não há nenhuma norma a respeito. Não há regras porque a sociedade não discute a questão.
Tudo isso víamos como futuro, mas já esta vibrante em nosso presente. A implantação de chip, esta ai para quem quisê-lo implanta-lo em sua magnitude.
A medicina já está deixando de ser curativa para ser cosmética. Um exemplo o Viagra, do Prozac e do Botox, são ferramentas cosméticas. A sociedade enfrenta muitos problemas de saúde e psicológicos. Será que esta é a maneira certa da sociedade circunscrever os seus problemas? É preciso definir se o cérebro é a causa ou consequencia das propriedades da mente humana. O que o cérebro produz?
O cérebro produz as capacidades mentais fortemente influenciado pelo ambiente. Então é ao mesmo tempo causa e consequencia. Devemos ter muito cuidado com toda essa transformação não tornarmos desumanos, nos tornando robôs. Mas isso já esta no auge, pois já estão fabricando robôs perfeitos parecidos com o homem, com perfeição. Temos cursos acadêmicos de Robótica. A era da evolução chegou e , nós temos que aceitar essa modernidade, porque essa nossa era é a da evolução cibernética. Isso acho uma maravilha.
Regina Mercia sene Soares-

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

A Importância dos Museus



Os museus são casas que guardam e apresentam sonhos, sentimentos, pensamentos e intuições que ganham corpo através de imagens, cores, sons e formas. Os museus são conceitos e praticas em metamorfose.
O museu é uma instituição com personalidade jurídica própria ou vinculada a outra instituição com personalidade jurídica própria com personalidade jurídica, aberta ao publico, a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento e que apresenta características de um trabalho permanente, com o patrimônio cultural, em suas diversas manifestações de presença de acervos e exposições, com o objetivo de propiciar a preservação critica da realidade, produção de conhecimento e oportunidades de lazer.
A utilização do patrimônio cultural como recurso educacional e de inclusão social. Desperta a vocação para a comunicação, a investigação, a interpretação e a preservação de bens culturais em suas diversas manifestações.
A democratização do acesso, uso e produção de bens culturais para a promoção da dignidade da pessoa humana. Diversificação da relação e mediação cultural, sejam físicas ou virtuais. Sendo assim, são considerados museus, independente de sua denominação, as instituições processos musicológicos que apresentam as características e cumpram as funções museurológicas.Qualquer instituição que reúna algumas ou todas as características do museu, ou que ofereça aos museus os meios para realizar nos Campos da Museológia da Educação ou Formação.
Em Novo Horizonte há um espaço criado de forma particular, cujo Acervo há vários anos esta sendo coletado por Anderson David, 65 anos, o local situa-se na Rua Carvalho  Leme, nº. 844, Centro,  um apaixonado pela história das raízes novorizontinas, em que esse cidadão fala com saudade de sua distante adolescência em nossa cidade, relembra essa era longínqua, relembra traços de fatos que se passaram, fotografias de velhos casarões de famílias tradicionais, que foram demolidos e também fotos de amigos e pessoas ilustres que desapareceram.
Com uma certa dor e um suspiro de saudades, fala das ruas sem asfaltos, dos seus automóveis e jardineiras, saudade da modesta vila que era Novo Horizonte, com seus encantos e a pureza dos sentimentos juvenis daquela época.
Tudo isto, mostra a imagem exata, a expressão da cidade, a coletânea dos objetos preservados até hoje, estes objetos antigos que fizeram parte do dia a dia de pessoa do povo desta cidade, onde esse cidadão apaixonado e orgulhoso de sua terra, diz bem alto e bom som, aqui nasci, aqui vivo e aqui vou morrer.
Há necessidade de que as pessoas que tem condições legais, de tornar publico e administrado pela municipalidade, o que esse cidadão sozinho coletou as duras penas e que cuida com carinho e amor, desse patrimônio histórico do Município e Comarca de Novo Horizonte, o façam e que a Secretaria da Cultura veja com bons olhos o esforço desse senhor, citado supra, porque legalizado e integralizado esse importantíssimo “Acervo Novorizontino”, para que as futuras gerações não se esqueçam de suas importantes raízes históricas. Como Historiadora e Pesquisadora dou muito valor e importância a esse magnífico “Acervo que Anderson  David” cuida com muito carinho.

Regina Mercia Sene Soares

Naufrago



Minha amada
Minha paixão
Veio de um mundo escuro
Alguém bate na porta
De minha casa
E eu vou abri-la...

É um tempo de luta
Mas não se assusta
Tudo passa...

Chego ao fundo como
O naufrago frágil
Mas as minhas forças
Fazem eu sair do fundo
Do mar...

Mar esse da vida
Onde parecia profundo
Mas fui vencendo
Com força...

E subindo a tona do mar
De magoas e desaforos
E raiva...

Todos os dia sentia-me
Um naufrago mas hoje
Venci o mar e estou velejando
Na superfície tranquilo
Deixei de ser  um naufrago

Vim a tona e o profundo
Do mar ficou lá  traz
E salvo aqui estou...

Regina Mercia Sene Soares

Carnaval... Que Folia!

Alegria que contagia com folia
De confete... serpentina e purpurina
Tudo reluz no salão as fantasias
De Pierrô... Colombina e Arlequim

Dançando as marchinhas antigas
Que trazem belas recordações
Fazendo baterem forte os corações
O carnaval é loucura e pura paixão

A folia é que vale e faz brilhar
Os casais dançando apaixonados
A se olharem querendo se unirem
Para entrarem naquela euforia

Procuram descobrir quem esta
Por traz daquela mascara
Que esconde um mistério muito belo
Desfilando pelo salão num ritmo alucinado

Daquele baile de carnaval que irradia
Aquela alegria convidando alguém
A cair em seus braços e na dança
Com pureza mas ao mesmo tempo

Com uma certa malicia na caricia
Mas o bom é aproveitar este carnaval
Ele é todo alegria e faz muito bem
Porque colocamos as mais belas fantasias

Que levamos na nossa imaginação
Realizando o sonho de ser diferente
Mas não ser notado por aquela gente
Carnaval é uma linda festa sem igual

A gente cai na folia todos os dias
Mas quando acaba deixa saudades
Das noites das fantasias e dos encontros
Do desejo de amar aquele parceiro

Deixando-nos uma lembrança alucinada
Não se desvendando o mistério do mascarado
Que ficou gravado na memória dos foliões
Tendo ficado no ar resquícios do lança- perfume

Regina Mercia Sene Soares