domingo, 10 de novembro de 2013



A Sétima Arte

Hoje, o cinema baseia-se em projeções publicas de imagens animadas. O cinema nasceu de varias invenções que vão desde o domínio fotográfico até a síntese do movimento utilizando a persistência da visão com a invenção de jogos ópticos. Dentre os jogos óticos inventados vale a pena destacar o “taumatrópico”, que é um disco de papelão com uma imagem em cada lado, é preso a dois pedaços de barbante. Quando as cordas são torcidas rapidamente entre os dedos as imagens dos dois lados parecem se combinar em uma graça aos princípios da persistência da visão.
Em 1876, Edward, James e Muybridge fizeram uma experiência: primeiro colocou 12 e depois 24 câmeras fotográficas e através de um praxinoscópio pode recompor o movimento. Em 1891, Thomas Edison inventou o “cinematógrafo”, que seria o antepassado da maquina de filmar. Depois inventou o cinescópio, que é hoje frequentemente usado para designar um écran de televisão. Mas foram os irmãos Lumière, franceses, inventam o cine mastógrafo em 1895 e logo no mesmo ano o britânico Robert Wilian Paul cria o teatrófago ou animatrófago, aparelho de projeção em tela.
Em 1895, o pai dos irmãos Lumière, Antonie, organizou uma exibição pública paga de filmes no dia 28 de dezembro no Salão Grand Café de Paris. A exposição foi um sucesso. Na década de 20, assim sendo 30 anos de filmes eram praticamente silenciosos sendo acompanhados muitas vezes por musica ao vivo, outras vezes de efeitos especiais e narração e diálogos escritos presente entre cenas.
Somente em 1907, os irmãos Lafitte criaram os filmes de arte na França com a intenção de levar as classes mais altas ao cinema, já que estes pensavam que também  para as classes menos favorecidas cultural e economicamente, que  também tivessem este direito a esta diversão. Até esta época, Itália e França tinham cinema mais popular e poderoso do mundo, mas com a Primeira Guerra Mundial, a industria européia de cinema foi arrasada. Os EUA começaram a destacar-se no mundo do cinema fazendo e importando diversos filmes. Thomas Edison tentou tomar o controle dos direitos sobre a explora cão do cinematógrafo. Alguns produtores independentes emigraram de Nova York à costa oeste em um pequeno povoado chamado Hoelywoodland, graças a Griffith, que já o sugeria. Ali encontrou condições ideais para rodar: dias ensolarado quase todo o ano, diferentes paisagens que puderam servir como locações e quase todas as etnias como, negros, brancos, índios, latinos, indianos, índios orientais, um banquete de coadjuvantes. Assim nasceu a chamada “Meca do Cinema” e Hollywood se transformou no mais importante centro da industria cinematográfica do planeta.
Nos anos 40, a Segunda Guerra Mundial fez com que a Inglaterra e Estados Unidos produzissem vários filmes com apelo patriota e que serviram de propaganda de guerra. No Brasil, no inicio dos anos 50, foi o marco da chanchada brasileira uma enorme reviravolta. Embora a Atlântida tenha se consagrado na década anterior como uma das mais fortes industrias cinematográficas do País, sendo assim as produções eram um tanto desleixadas. Os estúdios estavam mal acomodados, os equipamentos sem manutenção necessária e os atores recebiam quantias ínfimas pelo árduo trabalho de interpretar com condições precárias.
O cinema brasileiro hoje, Pedro Butcher explica que o cinema teve uma “Retomada”, nome dado ao cinema brasileiro atual, a partir da recuperação da produção cinematográfica no Brasil de 1993 e 1994, em um processo que gerou filmes de grande impacto, como “Central do Brasil” e “Cidade de Deus”. Com esse estimulo surgiram muitos cineastas e permitiu a continuidade do trabalho de vários diretores veteranos. Inclusive Pedro Butcher, critico de cinema da Folha de São Paulo e editor do site Filme Brasileiro.
O cinema é considerado a 7º Arte desde os tempos mais remotos levou conhecimento, cultura e diversão a muitas gerações. Eu desde criança gostava de ir ao cinema, nas “Matinês”, aqui em Novo Horizonte, e sinto muita saudade quando passo e olho, o prédio onde existem hoje lojas, local onde foi o cinema.

Acompanhando a reportagem do jornal Liberdade, de 8 de julho, em que através de  trabalho incansável de Autoridades Administrativas locais, Novo Horizonte ganhou dos Órgãos Estaduais, equipamento de cinema, e assim as novas gerações irão apreciar o cinema e as antigas gerações, ao assistirem filmes irão como eu voltar no tempo e se lembrarem com saudades e lembrarem-se do Cinema de Novo Horizonte. Parabéns a todos nós, por mais esta conquista.

Regina Régia   

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