terça-feira, 26 de março de 2013

A Busca pelo Conhecimento



            A rapidez com que a sociedade tem se desenvolvido desde o final do século XX gerou mudanças nos hábitos de aprendizagem e na maneira como o homem constrói seus conhecimentos.
            A educação moderna não privilegia mais a busca pelo conhecimento, a pesquisa e a elaboração do que se aprende. A maioria das pessoas, hoje pode ser considerada “analfabetos funcionais”, pois embora decodifiquem os símbolos linguisticos, não conseguem perceber o que esta além das palavras escritas. Não estudam, decoram as palavras, sem extrair o significado do que lêem.
            A sociedade moderna e o sistema capitalista instauraram no homem a máxima “tempo é dinheiro”. O efeito colateral dessa postura é a necessidade ou a ansiedade de conhecer tudo rapidamente acabou por contaminar também o estudo das ciências ocultas do século XX.
            O conhecimento oculto tornou-se aberto e é bom que assim seja, pois é um movimento que faz parte do processo evolutivo da humanidade. Contudo, o ritmo acelerado imposto pela modernidade gerou muitos “resumos”, fazendo com que todo esse conhecimento profundo se fragmentasse, se diluísse, gerando interpretações superficiais . Essa maneira pouco profunda de lidar com o conhecimento serviram e ainda serve, apenas como combustíveis para alimentar muitos grupos mal formados, onde pseudos mestres, de posse de alguns valores, se vangloriam como grandes detentores do conhecimento, acreditando naquele ditado de que “Em Terra de cego, quem tem olho é Rei”, posando com grandes mestres. São todos balões, só tem ar dentro.
            Mas o conhecimento não é algo para permanecer oculto, privilégio de alguns poucos iluminados. O conhecimento é como uma onda que permeia tudo. Ele tem que ser posto, para todos aprenderem com profundidade, não se manifestando através de símbolos, que hoje se tornou a verdadeira linguagem universal.
            E nós, seres humanos que somos, temos todas as condições para decodificarmos estes símbolos, mas não superficialmente, ter sim um conhecimento profundo de tudo, para não nos deixarmos enganar, por aquele que se diz ser o super mestre.
            O homem foi feito para a vida, e a evolução é necessária para a busca do conhecimento, real é para o autoconhecimento. Por traz das antigas ciências, estão os verdadeiros conhecimentos contidos nelas, que submerge diante da superficialidade e do imediatismo do homem moderno.
            Releituras pouco profundas fizeram com que preciosas chaves contidas nas Antigas Ciências simbólicas se perdessem, fazendo com que muitas delas sejam conhecidas hoje, apenas como forma de predizer o que possa vir daqui para frente. O conhecimento é a ferramenta valiosa para ser usado no nosso conhecimento cultural e intelectual, que é o inicio de um processo mais profundo, e a ferramenta para o bom senso e o discernimento para podermos saber separar o joio do trigo.
            É pesquisando com conhecimento que vamos evoluir com o tempo. Quando buscamos o conhecimento, movidos pela vontade de nos tornamos melhores, evoluímos e alcançamos a satisfação de que conhecemos um pouco mais das Ciências. O século XXI é o século da cibernética, das maravilhas eletrônicas que encantam o homem desta geração, tudo evolui-se com uma rapidez assustadora. Isto é bom, mas o homem, esta se tornando robô.

Regina Mercia Sene Soares – Historiadora, Pós-Graduada em Técnicas Pedagógicas e Poetisa. www.albumdereginamerciaepoemas.com.br.          

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