terça-feira, 19 de março de 2013

A Grande Ferramenta do Canhecimento




            Os livros são sementes de um amanhã melhor, pois colocam todo o caminhar da humanidade, seus erros e acertos, a serviço da construção de um futuro. Ao manusear um livro, entenda-o como uma ponte que interliga o ontem, o hoje e o amanhã.
            É o fruto da evolução da própria humanidade e que guarda e protege os nossos maiores segredos. Nossa História e o conhecimento acumulado por gerações. E estas sementes de um novo amanhã estão à sua disposição, amigo leitor, em cada livro que lhe é apresentados em uma livraria, numa biblioteca ou em uma banca de jornal. Eles não se bastam em si mesmos. Existem para você. Sem você, só resta papel. Depende de você a importância que eles terão.
            Leia e reflita. Incentive e promova a leitura e debates. Escreva! Compartilhe conhecimentos e experiências. As futuras gerações, seus descendentes, e toda a sociedade agradecem.
            O livro fala de gente, de todo tipo de gente. Gente de ontem, de hoje e de amanhã. Gente que vive, que chora, que ri. Gente que tropeça, cai, levanta, erra, acerta. Gente que sonha e vive. Gente que viveu, que contou histórias para nós, para termos conhecimentos infinitos.
            E neste seu viver, interage e reinventa o próprio existir, criando cultura e compartilhando experiências em forma de conhecimento. Um conhecimento sociologicamente construído e historicamente formulado para atender as necessidades da vida no tempo e no espaço.
            Afinal, o conhecimento é sempre  fruto da busca do homem pela qualidade de vida, ou seja, não existe saber descomprometido, é sempre um saber a serviço de uma meta, um saber de alguém em busca de algo.
            Somos curiosos. Faz parte de nossa natureza o querer descobrir, o querer conhecer, o querer fazer diferente. Precisamos saber. Faz parte da nossa condição humana. E na negação da condição humana surge a barbárie, a violência e todas as mazelas da sociedade.
            Não estamos limitados aos instintos e muito menos subjugados ao meio ambiente. Somos criadores e criaturas. Somos agentes do nosso próprio destino, um ser incluso, em eterna autoconstrução. E nesta autoconstrução/desconstrução, emprestamos  sentido ao nosso agir e significação a tudo que nos relacionamos. Geramos o amanhã. Reinventamos o existir.
            Se a natureza fez-nos desprotegidos pelo instinto, brindou-nos com a capacidade de comunicação e transmissão de conhecimento. Somos o único animal  que não vive aprisionado no eterno agora. Muito pelo contrário, fazemos conexões intertemporais, refletimos e aprendemos.
            Defendemos que é dever moral de todos semear livros, quer seja lendo, ou escrevendo, como forma de promover cidadania e prosperidade. Cidadania crítica e consciente do papel de cada um na construção da sociedade. Convoco a todos a juntarem forças nesta cruzada pelo amanhã. Se cada um fizer a sua parte, nosso futuro estará garantido. “A modernidade produziu um mundo menor do que a humanidade. Sobram milhões de pessoas, mas o conhecimento é a grande estratégia de integração e inclusão. E o livro é a grande ferramenta do conhecimento. A palavra escrita não apenas permanece, ela floresce.”

Regina Mercia Sene Soares – Historiadora, Prof. Sociologia, Filosofia, Geografia, Ciências, Iniciação a Pesquisa, Especialista em Técnicas Pedagógicas Contadora de Historia e Poetisa.

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